Bombeiros voluntários salvam 11 moradores ilhados no distrito de Palma

Um grupo de voluntários se mobilizou para salvar moradores da localidade de Linha 7, no distrito de Palma, entre os municípios de Silveira Martins e Santa Maria. As ações foram realizadas durante toda a quinta-feira (2). Pela manhã, a equipe já havia salvado moradores do local. À tarde, outras 11 pessoas foram resgatadas.

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​– Tenho que dar os parabéns para as pessoas que realizaram essa ação com dedicação e com equipamentos próprios. Esse salvamento foi muito difícil, mas bastante técnico. Tivemos calma e tranquilidade – afirmou os voluntários, Diogne Oliveira. 

A informação inicial é de que o salvamento seria de cinco pessoas. Porém, ao chegarem no local, os voluntários detectaram que 11 pessoas precisavam ser salvas. Antes de ir até a área com os botes, Diogne e Luciano Sarturi nadaram até o local. 

– A aeronave já tinha tentado o resgate, mas não conseguiu por conta do mau tempo. Atravessamos a nado e depois caminhamos em um lugar de difícil acesso. Felizmente, tivemos êxito na missão – destacou Sarturi. 

O vereador de Santa Maria Givago Ribeiro, que é canoísta e acostumado a lidar com situações de cheias, também participou da empreitada para salvar vidas. 

– Saímos felizes pelas vidas salvas, mas vamos para as próximas missões – afirmou.

O salvamento aconteceu perto de ponte que passa sobre o Arroio Grande, na RSC-287, e que caiu na última terça-feira (30). No momento da chegada, o governador Eduardo Leite e outras lideranças locais estavam acompanhando a situação. O chefe do Executivo Estadual parabenizou o ato de coragem dos voluntários.

Alívio

Já em segurança, uma das pessoas resgatadas falou sobre o drama vivido desde a última terça, quando ficaram ilhadas no local. 

– Começou a chover muito e começou a faltar água e luz. Ficamos com medo que fosse desmoronar. Nunca imaginei que isso poderia acontecer conosco – conta Inês Bassan, 69 anos. 

Carina Bassan, 28 anos, conta que a situação se tornou ainda mais preocupante por conta dos dois filhos, Gael, de 1 ano, e Henry, de sete meses. 

– Meu maior medo era por causa deles. Nós não íamos conseguir sair com as crianças de lá. Graças a Deus nos salvaram – conta a mãe, aliviada.

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